Declaração Sociolaboral, elaborada com a participação de Manoel Dias e dos demais ministros do Trabalho do bloco, fortalece a integração do mercado de trabalho nos países do bloco.
Fortalecer o diálogo e a proteção social,
garantir os direitos trabalhistas e promover a ampliação da integração entre os
países da América do Sul. Estes são alguns dos objetivos declarados pela 48ª
Cúpula do Mercosul, que reuniu chefes de estado que compõe o bloco e
representantes de países convidados, como Guiana, o Equador e Colômbia.
Na oportunidade, foi assinada a nova versão
da Declaração Sociolaboral (DSL), referência para as relações de trabalho no
bloco. O documento foi elaborado com participação do ministro do Trabalho e
Emprego, Manoel Dias, e aprovado em reunião de ministros do Trabalho do
Mercosul, que ocorreu no dia 26 de junho, na sede do MTE.
Ao lado da presidente Dilma Rousseff, Manoel
Dias destacou a relevância das políticas de proteção e valorização do emprego
implementadas pelo governo brasileiro nos últimos anos. “Esta foi uma oportunidade para que países comprometidos com os
trabalhadores se reunissem para discutir o fortalecimento das garantias
trabalhistas e criassem formas mais efetivas de proteção social”, declarou
o ministro brasileiro.
Dilma Rousseff, ao lado de Manoel Dias,
destaca a relevância das políticas de proteção do emprego.
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Dias destacou, principalmente, as ações de
combate ao trabalho escravo e infantil, além de valorizar as ações
implementadas para a redução da desigualdade no acesso ao mundo do trabalho no
Brasil. “A exclusão afeta,
prioritariamente, as parcelas mais pobres, as mulheres e a população negra e
indígena”, pontuou Dias, ao exaltar ainda o fortalecimento do dialogo entre
governo, empresários e trabalhadores no Brasil.
A Declaração reconhece a sociedade civil
como protagonista na construção de direitos e define princípios e diretrizes
que permitem aos trabalhadores cobrar o total cumprimento dessas medidas.
Atualizando a versão de 1998, o novo DSL incorpora avanços em relação ao
Trabalho Decente, direitos individuais e coletivos, saúde e segurança no
trabalho, trabalhadores migrantes, remuneração, diálogo social, empresas
sustentáveis, entre outros.
Embora não seja vinculante, a DSL,
sancionada hoje pelos chefes de Estado, condiciona o acesso a financiamentos
com fundos do Mercosul à observância dos direitos estabelecidos
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